sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A Magia Goetia


A magia goetia reveste um papel execional dentro da magia obscura, atraindo muitos praticantes com os seus demônios; as evocações, os sugestivos selos e as histórias que falam de resultados potentes e devastantes são numerosas. Alan Bennet, o mestre de Aleister Crowley, em um dos seus primeiros encontros com o seu discípulo, em 1899, disse a ele: "Pequeno irmão, estais mechendo com a Goetia". Crowley negou e disse que não valia nem a pena pronunciar o nome. Bennet replicou: "Nesse caso a Goetia esta mechendo contigo". "Goetia" é o nome da primeira - e mais famosa - parte do grimório Lemegeton, chamado também A Chave Menor do Rei Salomão. A Goetia contém a descrição de 72 demônios e traz em maneira muito vívida a descrição do aspecto dos demônios, que são chamados atravéz das evocações, e apresenta os seus nomes e classe ao interno da hierarquia infernal e as legiões de espíritos que controlam. Cada demônio tem um selo; esses espíritos podem ser evocados por diversos motivos: aprender a filosofia ou até fazer com que as mulheres fiquem nuas ao comando do mago. O Lemegeton existe em muitos manoscritos originais que se diferenciam levemente um do outro, apresentando leves variações no nome dos espíritos; em algumas variações, o Lemegeton consiste em cinco partes e em outras somente quatro. Além da Goetia, tem a Theurgia Goetia, que descreve 31 espíritos correspondentes às direções cardinais, contém diversos selos e os espíritos descritos são considerados seja boms que malvados. O terceiro livro do Lemegeton é Ars Paulina, que fala dos anjos que correspondem as horas do dia e aos signos do zodíaco. O quarto livro é o mais curto e é chamado Ars Almadel. O quinto é Ars Notoria, e é o mais antigo, mas não aparece em todas as versões do Lemegeton.



Crowley, junto com o seu companheiro magico George Cecil Jones, utilizou a Goetia e evocaram o demônio Buer, que a sua particularidade é a cura das doenças; os dois desejavam ajudar o mestre magico de Crowley, Alan Bennet, que era gravemente doente de asma: Bennet deveria viajar em lugares com o clima mais quente, mas não havia os meios para fazer isso. Crowley e George Cecil Jones conseguiram evocar Buer, fazendo ele aparecer visivelmente, mas como o seu aspecto não correspondia a descrição da Goetia, os dois pensaram que a operação tivesse falido. Pouco depois, segundo Aleister Crowley, as coisas começaram a andar bem em maneira milagrosa: Bennet conseguiu se transferir ao Sri Lanka, como desejava. Crowley entendeu que, no final das contas, a operação foi um sucesso.

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