Número da Besta, Marca da Besta, 666, seiscentos e sessenta e seis é, de acordo com a tradição cristã, um número correspondente ao sinal da Besta. Os manuscritos gregos não escrevem a frase literalmente como seis-seis-seis (três palavras gregas para seis em uma série — εξ εξ εξ) mas como χξϛ´ (ele é 666 em forma numérica grega) ou algumas vezes seiscentos e sessenta e seis (grego: ἑξακόσιοι ἑξήκοντα ἕξ)
Origem
A origem da profecia está associada a uma parte das Escrituras Sagradas Judaico-Cristã, mais precisamente no Livro de Apocalipse (Livro de Revelações escrito por João Evangelista), no capítulo 13. O livro de Apocalipse trata de revelações dadas pelo Deus, relatando acontecimentos proféticos de um determinado período do tempo da história, o último período da contagem dos dias antes do fim dos tempos. A sua essência foi usada como fonte de superstições no decorrer da história.
A associação do tipo de marca tratado em Apocalipse 13 faz ênfase ao costume comum de se marcar aquilo que lhe é de propriedade. Emblemas feitos de ferro e aquecidos ao fogo são usados para marcar e identificar animais de porte económico como gados, cavalos, etc. Uma associação provável do uso de marcas em homens está relacionada à téssera, sinal marcado sobre os escravos romanos. Deste modo, o autor do Apocalipse estaria associando o uso de um sinal aparente, a marca da Besta, a um controle de escravização do homem, através de um sistema social, político, económico e religioso.
O número 6 das bestas-feras e o número de homem
O número chave que compõe a expressão "seiscentos e sessenta e seis" é o número 6 (seis), que aparece de forma tríplice na sua forma descritivamente numérica: 666.
A primeira aparição bíblica que leva a citação ao número 6 aparece no livro de Génesis. Perceptivelmente, durante o processo da criação dos seres viventes que estão enquadrados ao período do dia sexto da Génesis, entre outras criaturas, aparecem: as bestas-feras (Génesis 1:24) e o próprio homem (Génesis 1:26)
Profecia e Revelação
A aparição do número da Besta marca na história bíblica o início da rebeldia completa de um povo ou nação. O número da Besta representa a falsa adoração, ou seja, a idolatria. No final terminará com o 666 ou a vinda do Anti-Cristo, aquele que deseja ser como o Deus verdadeiro. A Profecia visa levar ao ser humano o entendimento das coisas futuras que irão acontecer, para que quando vierem a acontecer o cristão não seja apanhado de surpresa, deste modo, no começo do Apocalipse, o escritor recebe a mensagem do Anjo para dar aos seus servos, e estes servos são o povo deste Deus verdadeiro, os Cristãos.
Superstições aos números
Os números 13 e 666 retêm um significado peculiar na cultura e psicologia das sociedades ocidentais. É perceptível como muitos tentam evitar os supostos números de "azar" 13 e 666; e as fobias a esses números são chamadas de "triscaidecafobia" e "hexacosioihexecontahexafobia", respectivamente. Por exemplo, quando a gigantesca fábrica de CPU Intel introduziu o Pentium III 666 MHz em 1999, eles escolheram para o mercado o Pentium III 667 com o pretexto de que a velocidade 666,666 MHz teria mais especificamente proximidade ao inteiro 667 do que o inteiro 666 MHz. Curiosamente, também, da mesma forma a empresa desenvolvedora de softwares Corel, ao lançar o que seria a versão 13 do seu conjunto de ferramentas para edições gráficas, os lançou baptizando-os de Corel Draw Graphics Suite X3, que é a versão 13 e posterior a versão 12, caracterizando assim a sua superstição ao número.
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