domingo, 30 de outubro de 2011

Como Planejar um Ritual


1. O objetivo do ritual 
Você deve ter bem claro qual o objetivo do ritual, pois sem isso seu ritual será praticamente inútil e apenas desperdício de energia. Isto é muito importante pois é a partir da meta de seu ritual que você poderá delimitar todas as ações que serão realizadas. 

2. A escolha das divindades
Se você costuma trabalhar com um panteão específico, possivelmente já tem uma idéia de quais deuses chamará a este ritual, de acordo com o seu objetivo. Se você trabalha com vários panteões, o procedimento deve ser o mesmo. Se você não trabalha com nenhum, pode simplesmente invocar a Deusa e o Deus, de forma genérica. Uma dica importante: procure não misturar panteões em seus rituais. 

3. Correspondências
Elabore todas as outras correspondências do ritual. Que tipo de incenso você vai usar, quais ervas, cores das velas, fase da Lua, dia da semana, horário do dia etc. Tudo isso você deve fazer analisando as correspondências e adequando-as ao seu objetivo. 

4. Rascunho do ritual
Faça um esboço de todo o seu ritual, desde o momento em que você lança o círculo até o momento em que o ritual se encerra. Se você não sabe como fazer isso, use este guia. 

5. Arrumação do altar
Arrume o seu altar de acordo com a ocasião, no local onde realizará o seu ritual. Coloque todos os utensílios necessários, enfeite com plantas (se achar necessário), mas procure manter tudo bastante simples. Não se esqueça de trazer itens extremamente necessários ao ritual, como fósforos e tudo o mais que você possa precisar. 

6. Purificação
No dia do ritual, purifique a si mesmo e ao local onde será realizado. Você pode purificar o local através dos quatro elementos: sal (terra), água (água), incenso (ar) e vela (fogo), dizendo bênçãos de purificação e pedindo para os deuses. Cada um tem a sua forma de se purificar. Você pode fazer isso tomando um banho antes do ritual, ungir seu corpo com óleo etc. 

7. Lance o círculo
O lançamento do círculo marca o início do ritual. Para saber mais sobre o círculo, clique aqui. 

8. Feitiço
Se você estiver realizando um feitiço, este é o momento de executá-lo. Se for um ritual de sabbat, é neste momento em que se começa o ritual. 

9. O cone de poder
Canalize e eleve a energia, direcionando-a para o seu objetivo. Caso você não saiba trabalhar com a energia de forma segura, é aconselhável que não o faça, pois brincar com as energias não é indicado. 

10. Aterramento
Depois de enviar o poder, é muito importante aterrar a energia para que não lhe afete internamente. Você pode ficar nervoso, irritado, tudo por conseqüência de um não-aterramento. Por isso, quando enviar o poder, deite-se no chão com a barriga e palmas das mãos e dos pés para baixo e sinta toda a sua energia voltando para a Terra, que lhe envia novas energias também. 

11. Encerramento
Agora você pode encerrar o ritual banindo o círculo e agradecendo aos deuses. Na maioria das vezes, deixe as velas e o incenso queimarem até o fim (a não ser que o seu feitiço peça outro fim com as velas, como jogar em água corrente ou enterrá-las). 

terça-feira, 14 de junho de 2011


Os padres Ernest Alt e Arnold Renz  tinham uma dolorosa e necessária missão a cumprir.  Talvez a simples fé no Cristo não fosse suficiente para levar a cabo a empreitada.  Os padres sabiam muito bem que teriam de ser fortes. E extremamente corajosos. Doravante, era o inimigo do Altíssimo  que teriam de enfrentar e combater.


Anneliese Michel  tinha visões assustadoras de faces demoníacas enquanto, ajoelhada, dedicava uma prece ao Senhor.  Vozes invadiam os seus ouvidos com promessas terríveis: a jovem, distante de qualquer possibilidade de Salvação em Cristo,  queimaria eternamente no Inferno.  Crises de depressões sucediam-se, já que Anneliese, embora profundamente católica via crescer em si uma insuportável intolerância a locais e objetos sagrados.
O que era uma simples conjectura tornou-se, para os pais daquela jovem de apenas vinte e três anos, uma convicção inabalável: a filha estava possuída por forças sobrenaturais malignas.




Anneliese nascera em 1952, na Baviera, recanto alemão de arraigada tradição católica. Por volta dos dezesseis  anos,   desencadeou-se  em Anneliese uma torrente de sintomas  que, ao menos na aparência,  sugeriam problemas mentais.  A Clínica Psiquiátrica de Würzburg chegou a um diagnóstico:  Anneliese padecia de epilepsia associada à esquizofrenia.  Iniciou-se um tratamento intensivo, que durou um ano.  Supostamente  recuperada, Anneliese  completou o segundo grau. Posteriormente, ingressou na  Universidade de Würzburg,  iniciando o curso  de Pedagogia.
Mas os estudos foram interrompidos.  As vozes e visões demoníacas se tornaram cada vez mais constantes e opressoras.  Anneliese assumira  um comportamento agressivo. Consta que a moça  “insultava, espancava e mordia os outros membros da família, além de dormir sempre no chão e se alimentar com moscas e aranhas, chegando a beber da própria urina. Anneliese podia ser ouvida gritando por horas em sua casa, enquanto quebrava crucifixos, destruía imagens de Jesus Cristo e lançava rosários para longe de si. Ela também cometia atos de auto-mutilação, tirava suas roupas e urinava pela casa com freqüência”




Frustrado o tratamento psiquiátrico, os pais de Anneliese buscaram o auxílio da Igreja. O padre Ernest Alt acompanhou o caso.  Em 1974, ele chegou à conclusão de que havia indícios veementes de possessão demoníaca,  o que requereria  a realização de exorcismo.  Mas somente em setembro do ano seguinte o bispo de Wüzburg autorizou o ritual, conforme os procedimentos previstos no Rituale Romano.
Ao longo de 67 seções,  que se prolongaram por longos nove meses, realizadas uma ou duas vezes por semana, os padres Ernest e Arnold pelejaram contra entidades que assumiam a identidade de Lúcifer,  Caim, Judas, Nero, Adolf Hitler e Fleischmann, um bruxo do século XVI. Durante as sessões, Anneliese, muitas vezes,   “tinha que ser segurada por até três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada”.
Argumenta-se que ela “lesionou seriamente os joelhos em virtude das genuflexões compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sessão”.



Anneliese teria relatado um sonho místico no qual  dialogara com a Virgem Maria.  A mãe de Jesus teria proposto, à jovem,  a seguinte escolha: liberar-se, em proveito próprio,  do terrível jugo demoníaco,  ou continuar imersa no dolososo martírio, mas em nome da fé cristã.  A segunda alternativa seduziu a jovem estudante: ela seria um público exemplo de que os demônios existem e  de que exercem os seus nefandos poderes  no plano terrestre.  Argumenta-se que  “Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possessa serviria de aviso a toda a humanidade de que o demônio existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demônio age, e independe da fé das pessoas para isso.” 


Anneliese predissera quando se daria a sua libertação: 1 de julho de 1976.  Consta que, à meia-noite, os demônios finamente abandonaram o corpo da estudante, deixando-a em paz e livre das convulsões impingidas durante tantos anos. Exausta, Anneliese adormeceu.  E teve, em seqüência,  uma morte tranqüila. Era o fim de um insuportável suplício.  “A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.”


Segundo Elbson do Carmo, após a morte  de Anneliese,  “seus pais foram indiciados por homicídio culposo e omissão de socorro, e os dois padres exorcistas Ernst Alt e Arnold Renz sofreram as mesmas acusações. Os dois padres foram condenados a seis meses de prisão.”. Registra o mesmo autor que esse fato “chocou a opinião pública alemã, gerando uma enorme polêmica em toda a Europa, que incluiu a Igreja, os meios acadêmicos e a justiça em torno da mesma discussão”. A história de Anneliese deu origem a dois filmes, “Requien” –   produção alemã – e “O Exorcismo de Emily Rose”  – produção norte-americana dirigida por Scott Derrickson.


Anneliese Michel  é, certamente, um dos mais bem documentados casos de distúrbios de comportamento  ao qual se atribui  a ação opressora  e letal  de forças malignas incidente sobre a frágil psique  humana.  E, a considerar o  incontestável rigor que antecede a qualquer autorização da  Igreja Católica para a prática do  Rituale Romano, não se pode pôr em dúvida a materialidade do excêntrico e destrutivo  calvário, ou as implicações  místicas que acompanharam o longo sofrimento da estudante de  Wüzburg. Mas se,  de fato, possessão houve isto compõe uma insondável silhueta  que, por se situar  no campo metafísico,  escapa a qualquer possibilidade de juízo conclusivo.



Abaixo o áudio do Exorcismo de Anneliese Michel:







Fonte : http://livro-dasombras.blogspot.com

terça-feira, 7 de junho de 2011

Pentagrama.


A humanidade sempre teve ao seu redor um mundo de forças e energias ocultas que muitas vezes não conseguia compreender nem identificar. Assim sendo, buscou ao longo dos tempos, proteção a esses perigos ou riscos que faziam parte de seu medo ao desconhecido, surgindo aos poucos muitos objetos, imagens e amuletos, criando-se símbolos nas tradições de cada povo.
O pentagrama está entre os principais e mais conhecidos símbolos, pois possui diversas representações e significados, evoluindo ao longo da história. Passou de um símbolo cristão para a atual referência onipresente entre os neopagãos com vasta profundidade mágica.


O pentagrama é associado geralmente com a forma humana. No entanto, às vezes está associada especificamente com as cinco chagas de Cristo: as suas mãos e pés perfurados, além da punção no seu lado pela lança do soldado. Esse conceito reflecte-se numa imagem do século XVI criada por Valeriano Balzani, no seu Hieroglyphica.

Ocultistas têm associado o pentagrama ás crenças das pessoas:

• A Humanidade ou o corpo humano, representando dois braços não desenhados, os dois pés e a cabeça;
• Os cinco sentidos físicos: visão, audição, tato, cheiro e gosto;
• Os cinco elementos: espírito, fogo, ar, água e terra.

Orientação do Pentagrama

Os grupos ocultos do séc. XIX, tais como o Álvorecer Dourado, defenderam que o pentagrama representou a ligação entre o espírito e os elementos físicos, quando um pentagrama aponta para baixo, representa a descida do espírito à matéria ou que a matéria subsiste o espírito. É através desta interpretação que a religião Wicca adoptou o pentagrama com a ponta para cima e o Satanismo o pentagrama com a ponta para baixo, como seus símbolos representantes.
É iniciação ou profanação; é Lúcifer ou Vesper: é a estrela da manhã ou da noite; é Mary ou Lilith, vitória ou a morte, dia ou noite. O Pentagrama com dois pontos para cima representa Satan como a cabra do Sabbath; quando um ponto está para cima é o sinal do Saviour. Colocando-o de tal maneira que dois dos seus pontos estão para cima e um está para baixo, nós podemos ver os chifres, as orelhas e o barba da cabra hierarquicamente, transformando-se assim em sinal de evocação infernal. (Eliphas Levi, Mágica de Transcend)

A união dos opostos

O pentagrama representa, por vezes, a união dos opostos, expressada geralmente como o macho e a fêmea, a fim gerar um inteiro maior. Por exemplo, os Wiccas vêem, por vezes, o pentagrama como a representação do Triple Goddess (como três dos pontos) e do Horned God (com os dois pontos restantes a representar os seus dois chifres ou as suas naturezas claras e escuras). Cornelius Agrippa fala do número cinco que representa geralmente a união do macho e da fêmea como a soma de dois e de três, como os dois que representam a mãe e os três que representam o pai.



sábado, 4 de junho de 2011

Velas e Seus Significados

A vela é um instrumento simbólico com a finalidade de direcionar pedidos, pensamentos e preces e conectá-los ao plano astral ou às divindades. Porém, para alguns o seu uso funcional é apenas para iluminação de ambientes (principalmente quando a luz acaba).

Muitos rituais empregam o uso de velas, e para serem bem sucedidos algumas medidas de segurança são tomadas contra possíveis acidentes. também devem ser utilizadas velas de qualidade, virgens, ou seja, sem terem sido recicladas. Quando se deseja que o pedido chegue mais rapidamente ao plano astral, recomenda-se um incenso aceso ao lado da vela. Durante o ritual a vela deve arder até o fim, não pode ser apagada. Caso ela não evapore totalmente os seus vestígios devem ser retirados cuidadosamente e jogados em água corrente ou num jardim.

Dependendo do objetivo a ser conquistado podemos encontrar as velas em diferentes formatos, cores, aromas e essências..





Vela Branca



A mais pura das velas, a vela branca é inspiração para o despertar da espiritualidade e a ascensão da consciência. Ligada aos chakras superiores, serve ao despertar da pureza essencial do homem. Proporciona paz, harmonia, equilíbrio e afasta os maus fluídos. A vela branca também representa a mãe, sendo excelente para despertar e fortalecer a imaginação, a criatividade e a fertilidade. Protege as crianças até os oito anos de idade. Reforça os laços familiares, representando a harmonia e pureza no lar. 

Vela Laranja



Esta vela representa o Sol e deve ser utilizada para agradecimento a Deus. Ela incentiva a criatividade, as atividades artísticas e desportivas. E uma revitalizadora de todo o organismo. auxilia em Decisões, adaptabilidade, atração, estímulo. É excelente auxiliar para quem quer receber luz, espiritualizar-se e aumentar seu poder mental.


Vela Vermelha



Esta é uma das velas mais utilizadas em magias ciganas e é a mais ligada à beleza física e à sensualidade. A vela vermelha nos concede autoridade, vitalidade e paixão. Ela nos protege de acidentes e de situações de violência e perigo físico. E a melhor ajuda para a proteção de entes queridos. Ajuda a conectar com o chakra básico e com as forças terrestres. Vela importante quando queremos nos conectar com seres e forças do plano material.

Vela Amarela


É a vela da comunicação. Representa a ordem, o raciocínio e a lógica. Protege especialmente os pulmões e os brônquios, a respiração, o sistema cerebral e suas ramificações nervosas, a língua, os ouvidos, os intestinos, os braços e as mãos. Ela ajuda a vencer a timidez e favorece as relações sociais. Intensifica a memória, a agilidade mental, a eloqüência e a capacidade de entender entrelinhas. 


Vela Rosa



A vela rosa simboliza o amor incondicional e as relações regidas por afeto intenso. esta vela atrai seres e forças ligados a este plano sutil. Provoca a atração e desperta a sensibilidade e os sentimentos nobres e puros. 


Vela Violeta



Violeta é a cor da espiritualidade e a cor de Saint Germain, mestre ascensionado da Chama Violeta que auxilia na queima do karma. Ligada ao chakra do fogo, ajuda na purificação de nosso ser. Ela aumenta a nossa capacidade de sacrifício e a perseverança. Protege os missionários e os imigrantes. 


Vela Verde



Ligada ao chakra Svadhistana, ou seja, o chakra dos desejos, esta vela ajuda na realização de nossos sonhos e metas. E também a vela que desperta a vitalidade e recupera a energia vital, sendo aconselhável acendê-la quando nos sentimos exauridos e esgotados. Também utilizada em ritos para alcançar a fertilidade, a abundância e a fartura. A vela verde está ligada ao mundo material, posto que o verde é a cor da natureza. Ela simboliza a estabilidade, a fidelidade, a constância, a responsabilidade, a perseverança, a longevidade, o êxito na profissão, a sabedoria e a transcendência. 

Vela Preta



A cor preta é uma espécie de esponja que atrai para si praticamente qualquer coisa. Isso também se aplica a roupas. A vela preta deve ser acesa para afastar mau-olhado, limpar a negatividade. Abre os níveis do inconsciente; usado em rituais para induzir um estado de meditação; simboliza a reversão, desdobramento, proteção, libertação, repelindo a magia negra e formas mentais negativas. Atrai a energia de Saturno. Por isso, a vela preta deve ser utilizada somente em rituais esotéricos e por um iniciado, pois ele saberá exatamente que tipo de forças está atraindo.


Vela Azul



Quando azul claro, desperta interiorização, tranqüilidade, paz e harmonização. Abre as portas do mundo oculto, tornando fácil a comunicação astral. Ótima na luta contra o medo. Quando o azul é mais profundo, representa o prazer de viver e tudo aquilo que nos desperta gosto pela vida. Ela estimula a sensualidade, a auto-estima e induz à conquista amorosa.

sábado, 21 de maio de 2011

A SEXTA FEIRA 13

Sexta-feira 13, quem poderia ficar indiferente diante de uma data tão atípica. O número 13, desde os primórdios do cristianismo sempre esteve associado a “Morte”. E foi o “Tarô” um dos que mais difundiram esta crença. Neste oráculo existe uma lâmina dedicada à morte, ilustrada pelo Ceifeiro com uma foice na mão, caminhando sobre cadáveres humanos. Não há consulente que fique arrepiado quando tal carta sai em seu jogo.
image
Não o bastante, na numerologia o 13 representa a inconstância, a imperfeição. Em contraposição ao 12, que representa a perfeição: 12 são os meses do ano, 12 são as casas do zodíaco, 12 são as horas mostradas nos relógios tradicionais... O 13 portanto, significaria a quebra deste círculo cabalístico.
Existe até uma palavra para designar o pavor causado por tal número,
“Triscaidecafobia”.
Algumas das representações tradicionais e artística da Carta da Morte.
image image image
Mas por que a “Sexta-feira 13” é diferente dos outros dias? A Santa Ceia foi celebrada segundo a bíblia, numa sexta-feira, sentaram-se à mesa 13 pessoas (olha o número 13 ai). Duas delas, logo em seguida tiveram mortes trágicas; Jesus, crucificado e Judas Eucariotes (suposto suicídio). Desde então, os cristãos consideravam mal-agouro uma mesa com 13 pessoas reunidas. As associações com a morte e acidentes trágicos ficaram eminentes em conjunção com o sexto dia da semana.
É na sexta-feira 13, que os
bruxos (bruxas) utilizam-se de paramentos para invocar demônios e a morte para suas vítimas. Mas há quem diga que esta data pode trazer sorte, afinal o 13 também significa “transformação e renascimento para uma nova vida”.
A sexta-feira 13, não é para todos um dia de azar, para muitas pessoas é um dia de alegria e comemoração. Podemos ver como um bom exemplo a Festa de Montalegre comemorando a "Sexta-feira 13

De qualquer maneira, vamos deixar algumas dicas simples e eficazes para quebrar a onda de azar e levantar sua sorte.

• O uso de um pentagrama como amuleto, é proteção garantida contra feitiço e mau agouro.
• A cruz e Caravanca é um ótimo amuleto de proteção.
• Levar na bolsa uma pedra de ametista, evita quebrantes.
• Cristais de quartzo rosa aumentam a sorte no amor.
• Uma nota de 1 dolar juntamente com 3 moedas chinesas guardados na carteira, aumentam a sorte em relação ao dinheiro.
Evitar: 
• Passar por debaixo de escadas, 
  Afinal você não vai querer que um martelo caia sobre sua cabeça. 
• Cruzar o caminho de um gato preto, 
  Muitos espíritos perdidos seguem os gatos 
• Usar pata de coelho 
  Se desse sorte mesmo, o coelho não a teria perdido. 
• Sair de um cemitério de costas 
  Não é muito legal dar as costa ao reduto do Ceifeiro. 
Nesta matéria: 
Ceifeiro: é um dos nomes do Anjo da Morte.
Consulente: são as pessoas que consultam um oráculo.
Paramentos: são ferramenta e roupas utilizadas nos rituais.
Pentagrama: é uma estrela de cinco pontas
dentro de um circulo vazado

terça-feira, 17 de maio de 2011

Lúcifer: Anjo Predestinado





Lúcifer - de Gustave Doré




O que você acha de uma promoção forjada? Algo que alavancasse sua carreira, mas que de certa forma fosse errada, e você sabe que é errado, mas o sucesso é tudo o que você almeja? Como se comportaria nessa situação chamada Soberba, Luxúria?... Foi exatamente assim que Lúcifer, o Anjo, caiu.


Pois então, assim pensou Lúcifer (que em várias traduções pode ser chamado também de Anjo de Luz). Lúcifer o anjo mais belo, mais poderoso. Segundo a Bíblia mesmo nos conta, ao pupilo de Deus ao qual Ele denominou Lúcifer, foi concedido a maior beleza, o maior poder. Era ele o ser mais alto depois de Deus... Digamos que Lúcifer não acordou em um belo dia e pensou "Ah, hoje irei trair a Deus e me tornar seu inimigo!"

Agora pergunto: Seria ele Lúcifer, o predestinado de Deus a ser seu inimigo? Pois vejamos... Deus é onisciente e sabe de todas as coisas do passado, presente e futuro. Agora te pergunto o por quê de Deus criar seu inimigo...

Isento de todas as culpas, Deus sabia sim, mas ele é tão bom e misericordioso que ao meu ver queria dar uma chance a Lúcifer de não realizar tal feito e ir para o outro lado.

Mas vamos à criação dos anjos...

A Criação dos Anjos

Sabemos que Deus os criou antes mesmo de criar os homens, e assim os chamou de Anjos, pois o significado do mesmo é "mensageiro".

"Os anjos são uma ordem distinta da criação e foi-lhes dado uma posição celestial, ou esfera, acima da esfera do homem" (Sal 8:5; Heb 2:7-9; Apo 5:11; 7:11)

Criados para viverem sendo os mensageiros de Deus... E quanto a Lúcifer? Será que ele era um mero mensageiro como os demais? Não. A resposta é simplesmente NÃO! Lúcifer pertencia a um patamar de poder maior, assim como Miguel, Gabriel, Rafael e tantos outros anjos "Pop-Stars".

Lúcifer tratava da adoração direta ao alto sumo dos seres, era ele quem adorava a Deus de perto. Ele era como eu disse, "o pupilo de Deus", era como a criança dos olhos do mesmo. Vejamos um traço da bíblia em Gênesis:

"Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades no Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo". (Isaías, 14: 12-14) 

Lúcifer, nesse traço da Bíblia, é tratado como "a estrela da manhã" , e eis a pergunta: Como caíste? Como foste lançado, ó Estrela da Manhã? Pode ser estranho isso, mas ele não caiu porque não se curvou ao homem, Lúcifer caiu por sua extrema luxúria, queria ser semelhante ao altíssimo. De fato ele apresentava tanto poder que lhe fora dado por Deus que o mesmo não somente se rebelou, ele simplesmente se envaideceu e se deixou cair em pecado.

Influência de Lúcifer aos demais anjos 

"E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos."(Apocalipse, 12: 9) 

Lúcifer já não era somente um anjo aos olhos dos demais. Se observarmos bem os anjos que caíram junto com ele, veremos que os mesmos também achavam que Lúcifer era um "salvador". Notem que ele arrastou com ele uma quantia equivalente a 1/3 das estrelas dos céu (Anjos que caíram juntamente com Lúcifer). Veja esse trecho da santa escritura: 

"Apareceu outro sinal no céu , um Dragão cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres. Sobre as cabeças sete diademas. Com a cauda ele varria a terça parte das estrelas do céu, jogando-as sobre a terra." (Apocalipse 12 :3)

Percebemos então que Lúcifer tratou logo de achar aliados no céu. São eles os chamados Demônios (principados do mal, potestades malignas as quais passeiam pelo mundo à enganar nações).

Como ele conseguiu?

Simples: Lúcifer não era tido mais como anjo por esses que o seguiram e foram jogados sobre a Terra, ele era tido como semelhante ao altíssimo, assim como ele queria ser reconhecido. Era tido como alguém que lutaria pela causa dele. Sabemos que Deus deu o livre-arbítrio aos Homens, e deu também aos Anjos, logo, Lúcifer queria ser semelhante a Deus e os demais queriam, ou melhor, não queriam se curvar perante os homens assim como ordenado por Deus.

O que preciso que vocês entendam é uma coisa bem simples, na verdade: Lúcifer não caiu por não obedecer a Deus, caiu sim por vaidade própria. Os outros anjos caíram por não obedecer a Deus, por não aceitarem se curvar diante de um ser imperfeito como os seres-humanos. Eles enxergaram em Lúcifer uma "LUZ" e o tornaram seu senhor.

Conclusão:

O pior de tudo é que devido a todas as coisas que houve com Lúcifer, o mesmo se encheu de ódio pelos homens e assim como a bíblia o descreve, "é como leão que ruge e traga a quem lhe der brecha". Tudo o que sabemos sobre ele é que se envaideceu e quis ser semelhante a Deus, e por isso caiu, e juntamente com outros anjos que não aceitaram uma ordem direta de Deus, foi expulso do céu. Notemos a passagem a seguir:

"Aconteceu então uma grande batalha no céu: Miguel e seus anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou junto com seus anjos, mas foi derrotado, e no céu não houve mais lugar para eles." (Apocalipse 12:7) 

Vamos todos pensar: Deus já sabia que isso tudo aconteceria, mas dando o livre-arbítrio para o homem assim como deu aos anjos, deve ter torcido muito para que ele estivesse errado a respeito de Lúcifer, o que não aconteceu, mas mesmo assim deixou tudo caminhar para que assim fosse feito o livre-arbítrio... e concedeu a Lúcifer uma escolha, a qual ele tomou errada.